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Postado em: 12/12/2023 às 14:47
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Sete pessoas são presas em operação da PF que apura transporte de armas e drogas em meio a cargas de carne suína


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Sete pessoas foram presas no oeste do Paraná nesta terça-feira (12) em operação da Polícia Federal (PF) que apura transporte de armas e drogas em meio a cargas de carne suína. Duas pessoas com mandados de prisão preventiva não foram localizadas e são consideradas foragidas.

 

A 'Operação Impura' é continuidade de uma investigação iniciada em julho deste ano após a prisão de um homem, em Cambé, no norte do Paraná, com um caminhão frigorífico com 3,3 mil kg de maconha e 82 armas de fogo, de calibre de uso restrito, em meio a dez toneladas de carne de porco.

 

Foram cumpridos também dez mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal de Londrina, no norte do Paraná. Nove foram no Paraná e um no Rio de Janeiro em endereço apontado como sendo do comprador das armas.

 

O delegado de Polícia Federal (PF), Hugo Mendonça, afirmou nesta terça (12) que a empresa frigorifica não tem ligação com o grupo. Isso porque segundo a investigação, o caminhão saia da indústria sem ilícitos e lacrado.

Era após a saída do local, que ocorria o crime. A polícia apurou que o veículo era levado a um local escolhido pelo grupo e onde cuidadosamente eram colocadas as armas e drogas, sem que o lacre fosse rompido.

 

Diferentemente da indústria frigorífica que não tinha parte no esquema, a empresa responsável pelo transporte da carne era envolvida no crime, segundo Mendonça. Conforme o delegado, a empresa possuía apenas um caminhão operando.

Para que o transporte das drogas e armas fosse realizado sem chamar a atenção da autoridades policiais, ele estava com toda documentação em dia e por transportar carne, com a necessidade de ser mantido lacrado, os criminosos encontraram a brecha para que os ilícitos não fossem identificados.

 

Foram presos nesta terça (12), o motorista, os auxiliares, intermediários das armas e drogas, o responsável pela empresa de transporte rodoviário que realizou os fretes e dois vigilantes de segurança privada que forneciam acesso ao grupo criminoso para que pudessem carregar o caminhão frigorífico com armas e drogas.

 

Fonte:G1Paraná

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